Epluribusunum 11's vs Académica

Edu:




Stifler:



Redeagle:




Krak:



E os nossos leitores?
Concordam com algum destes 11's?
Qual era o 11 que queriam ver alinhar esta noite para defrontar a Académica?



CARREGA BENFICA!!!

Regresso a competição... Celtic

Depois de uma longa paragem para os compromissos das Selecções Nacionais, o Benfica voltou a competição para a prova maior do panorama Europeu.

Num jogo a contar para a Liga dos Campeões, o Glorioso deslocou-se à Escócia para defrontar o Celtic para a 1ª jornada da fase de grupos da competição.

O Benfica nunca venceu no terreno do Celtic, e ainda não foi desta vez que quebrou esse enguiço. A partida terminou num empate a zero.

Com uma equipa desfalcada pelos castigos de Luisão e Maxi Pereira, e ainda a refazer-se das saídas de Javi Garcia e Witsel, o Benfica apresentou uma equipa de recurso (especialmente do ponto de vista defensivo), no entanto foi exactamente no aspecto defensivo que a equipa esteve melhor, mostrando uma boa coesão. Ofensivamente a desinspiração foi generalizada, pois julgo que bastava haver um pouco mais de inspiração ofensiva e o Benfica teria conseguido vencer o jogo.

Sem ser um resultado brilhante, pois o Celtic estava completamente ao nosso alcance, o empate acaba por não ser um mão resultado fora na Liga dos Campeões. 


Não poderia terminar este artigo sem fazer um destaque individual para um jogador que aos poucos vamos ganhando, falo do argentino Enzo. O número 35 fez uma exibição excelente como médio "box to box" enchendo o campo, quer prestando uma enorme ajuda defensiva, quer apoiando a equipa no ataque e gerindo com inteligência os tempos de jogo. Desde a sua contratação que sempre disse que Enzo é um enorme jogador, a época passada foi repleta de problemas e polémicas, mas o médio Benfiquista ainda vai bem a tempo de ser preponderante no seio desta equipa... Está no bom caminho!

A razão não guia a paixão

A razão não guia a paixão. Lembram-se dum sonho que tive no dia 4 de Abril? Alguns devem-se lembrar. Confesso que foi a primeira coisa que me surgiu à cabeça quando vi o Barcelona no grupo da Liga dos Campeões. Eu sou um apaixonado do Benfica. Vê-lo jogar faz-me estremecer. Não interessa quem está a coordenar, quem está a jogar ou quem está a presidir. Vejo aquelas camisolas e a irracionalidade apaixonada consome-me. Mas também sou um apaixonado do futebol. Vejo mais jogos que devia, abdico de coisas para poder apreciar esta arte tão bela. Poderei conjugar ambos. A paixão de ver as camisolas vermelhas enfrentarem o futebol ao mais alto nível. Ver o grande Pablo, o grande Maxi, o grande Salvio (estou a arriscar em dizer nomes, eu sei) frente a frente com esses monstros. Iniesta, Xavi, Messi, Cesc, Alexis... Fecho os olhos e já consigo sentir um ligeiro aroma do prazer que proporcionará.

Não estou a ser trágico, nem quero. Mas o futebol começa-me a desiludir duma forma séria.

É impossível estar feliz com os acontecimentos do meu clube. Já vivi tempos mais mediocres, bem sei. Bastante mais. Mas quando se chega a um ponto e se dá um bom par de passos atrás, é por vezes pior que estar no fundo e só dar uns passitos em frente. É uma questão de gestão de expectativas, que afecta todo o ser humano que detém algum tipo de sentimento no referente. Como pode um adepto estar feliz depois de ver uma posição outrora perdida, consolidada e posteriormente ver o clube um tiro, dois tiros, cinco tiros... um cartucho directo ao pé? Tal como todo o sentimento, é passageiro. É algo que o tempo irá alterar, para melhor ou pior.

Da mesma forma entristece-me ver o "futebol". Não a bola a rolar, mas tudo o que acontece até que isso aconteça. A ambição existe e existirá. O foco é que mudou. O futebol, a carreira... já nada interessa. A diferença não é entre uma taça e um segundo lugar. A diferença é agora entre 10 mil ou 1 milhão. É arte que se perde. São "quadros valiosos" que serão expostos em minas profundas, porque os mineiros têm dinheiro para as comprar. Acham mesmo que a fama e o reconhecimento serão os mesmos em oposição a um museu de renome? É arte que se perde.

É nestes momentos que fecho os olhos e recordo: vou ver o meu clube frente a alguns dos meus ídolos na modalidade. Alguns daqueles que me fazem sentar o cu no sofá e apenas ficar a olhar para o seu futebol. Impávido e sereno. Amigos, disfrutem de tudo o que o futebol ainda nos dá. Apenas isso, disfrutem. Nesses momentos, desliguem a razão, a inteligência. Nesses momentos, um burro é o mais feliz. Ah, como gosto de ser burro.

Fim-de-semana em grande

Assunto(s):

Importa realçar os feitos alcançados no primeiro fim-de-semana de Setembro, as conquistas das supertaças nas modalidades de andebol e futsal. Ficaria mal da minha parte não destacar estas conquistas. Parabéns Campeões.

Mais um triunfo dos B's


Mais um jogo, mais um triunfo, mais 3 pontos somados. Mais um jogo ultrapassado num relvado impróprio para a prática de futebol. Um terreno que mais parecia um batatal mas que serve para o crescimento e amadurecimento dos futebolistas mais jovens. Em Machico, a única alteração no onze inicial de Norton de Matos relativamente ao último encontro com o Belenenses foi a entrada de Fábio Cardoso por Miguel Vítor.

Onze inicial diante da União da Madeira

Em relação aos pupilos de Norton de Matos, Mika esteve mais uma vez seguríssimo na baliza. Teve pouco trabalho mas nunca comprometeu. João Cancelo mal defensivamente. Desatento, deixou o seu corredor algumas vezes aberto dando margem de manobra ao adversário. Ofensivamente sempre imparável. Lionel Carole muito melhor ofensivamente que nas últimas partidas. Ajudou mais o ala do seu corredor em relação aos jogos anteriores, principalmente no segundo tempo. Na defesa não descurou mas necessita de ser mais agressivo sobre o portador da bola. Boa exibição do francês. Jardel e Fábio Cardoso voltaram a formar a dupla de centrais e estiveram em bom plano. Jogo relativamente tranquilo do brasileiro e o jovem português a demonstrar novamente que joga muito bem pelo chão.

Leandro Pimenta actuou como médio-defensivo e é de destacar a sua boa capacidade de passe -, principalmente em profundidade - e a forma como se mantém exemplarmente em termos tácticos. Tem um porte atlético de meter respeito e sabe-o utilizar da melhor maneira. Ao seu lado actuou André Almeida que apontou um golo de se lhe tirar o chapéu. Bem na construção de jogo, equilibra a equipa, boa capacidade de passe e acabou por desfazer o nulo do marcador. Em grande forma o ex-Belenenses. André Gomes bastante apagado esta tarde, não tendo a mesma preponderância que nas partidas anteriores. Ivan Cavaleiro também não foi feliz e só apareceu na etapa complementar. Miguel Rosa outra vez em grande nível. Mete a bola onde quer, muito bem nas transições ofensivas e na construção de jogo. Sempre em alta rotação, como é seu apanágio. De realçar o passe milimétrico para o segundo golo do Benfica B. Por fim, Correa esteve bastante activo no jogo, firme a segurar a bola e forte nas desmarcações. Foi uma valente dor de cabeça para a defesa madeirense e acabou por fazer o último tento do jogo. Prémio merecido para o jovem paraguaio.

Um jogo em que houve sempre um ascendente encarnado e a vitória por duas bolas a zero é perfeitamente justificável. A União da Madeira pouco fez para alterar o rumo do encontro e acaba por sair derrotada perante o seu público. Agora há uma breve paragem na Segunda Liga e a formação B só volta a entrar em campo no próximo dia 19 de Setembro. Até lá, vamos ver como reage a equipa principal ao fecho do mercado de transferências.

Muchas gracias, El Pistolero

Assunto(s):
Foto: Chama Gloriosa

Neste post esquecemos o desastroso dia de ontem, onde ficaram hipotecadas todas as condições do Benfica conquistar o título de campeão nacional. Esse assunto ficará para outra altura. Falemos somente de Javi García. Javi chegou à Luz na época 2009/2010, num valor entre os 6 e os 8 milhões de euros. Muito se criticou o preço pago por um jogador completamente desconhecido onde, mesmo em Espanha, muitos não saberiam naquela altura quem era Javi García. Porém, o preço pago pelo médio espanhol acabou por se justificar. Javi chegou, viu e venceu. Paulatinamente, no decorrer dos anos, El Pistolero foi-se afirmando como um jogador à Benfica e como um dos futuros capitães.

Javi marca uma era. Foi um excelente profissional e um atleta exemplar que sempre contribuiu com carinho o apoio que os benfiquistas lhe davam. A sua saída para Manchester custa. Custa muito, principalmente sabendo que não virá ninguém para o seu lugar. Francisco Javier García leva o Benfica e os benfiquistas no coração. Nós, benfiquistas, idem. Não é adeus, é um ate já, porque acredito que Javi voltará um dia.

Muito obrigado por tudo, campeão.