Às 20:45 subiram ao relvado as equipas do Porto e de arbitragem. Do Benfica subiram 11 corpos, mas a equipa ficou no balneário. Deve ter sido uma palestra prolongada ou algo do género. Aos 25 minutos, sensivelmente, lá decidiram passar o tunel e reencarnar nos corpos que já estavam em campo. E a partir daí o Benfica justifica o 3-2 e consequente final. Aliás, os últimos 20 minutos da primeira parte foram sufocantes. Gostei bastante de ver a dinâmica ofensiva aí. Curioso que coincide com um período onde Bruno César foi menos chamado a jogo nesses processos. Esteve menos bem o brasileiro, falhando demasiados passes. Nelson Oliveira também acusou um pouco o facto de estar na ribalta e ter um jogo desta grandeza para se mostrar. O nosso 7 entrou para fazer aquilo que sabe. E até o que não sabe... passou Mangala em velocidade. Há coisas macabras... Gaitán também deu outra rotação à ala. Javi esteve muito bem, Witsel magistral. Aimar teve momentos, altos naquela pressão na segunda metade do primeiro tempo mas foi-se esfumando e aparecia apenas em algumas jogadas. E a verdade é que quando Aimar tem um momento mais inspirado, mas envolvido... a coisa pinta doutra forma. Ver o Saviola em campo começa a ser sofredor. Quem me dera rever o Conejo de outros tempos...

Vitória merecida. A primeira parte foi de grande nível, com duas grandes equipas. Valeu pela menor pressão da competição que permitiu que os jogadores se libertassem, fossem mais atrevidos, praticassem futebol mais espectacular. Qualquer final é um prazer disputar. E é para ganhar naturalmente. Mas sim, a prioridade está no campeonato. É preciso concentrar. O ciclo já começou... temos de o passar com distinção. E PLURIBUS UNUM.